segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CONSEQUÊNCIA AO DESTINO


   Desde alguns dias ela já não era mais a mesma, ela se notava um tanto distante de mim,  seu medo de sair, de se encontrar era maior do que tudo, de qualquer força, qualquer amor, o que não parecia realmente existir.  Seus compromissos, seu lazer em família, suas viagens eram tão diretas e tão demoradas, que não me convinham a mais nenhum respeito, a não ser me contar a noite, por sms, bate papos da internet, o que virtualmente não sustenta qualquer relação que seja para  levar um caminho sério e duradouro, verdadeiro.  Em uma viagem de passeio, ela ficou basicamente mais de trinta dias longe de mim, o que nos unia eram os simples sms e a internet, o que se predominava a ser cada vez mais distante, aquilo ficava a cada dia mais difícil, agente estava superando uma coisa que não existia, eu lutava para existir da minha parte, quando na verdade ela não fazia a mínima questão ou preocupação se iria terminar, se passaria daquele começo, ou se dissolveria com o que mal começou.
   Passados alguns dias, ela retornou, sem a menor menção ou consideração em ao menos me ligar durante aquele dia, ou na noite. Uma simples ligação viria na noite do dia seguinte, com uma voz distante que ressoava palavras que diziam que sentia saudades,  mas apenas formuladas com a mente, sem um contato original com o seu coração, o que poderia eu fazer, a não ser ouvir, e esperar pelo que viria nesses próximos dias.
   Após uma semana da sua chegada, então a vi novamente, graças a um churrasco que tínhamos combinado com um pessoal, só casais, no quiosque de um clube logo adiante de minha residência. Bem, depois de tanto tantos dias sem se ver, sem nada, ela viu que tudo estava complicado, que eu poderia terminar dando um fim na história, então, ela pode ter se antecipado. Mas naquela noite tudo estava muito estranho,  apenas tivemos certeza, como pode-se dizer que aquilo eram um casal de dois apaixonados que se queriam, se logo no início de tudo, após um pedido de segunda chance dela mesma, que não deu conta de levar a sério na primeira, estava repetindo a história, sem ela mesma se tocar, estava  expondo sua imaturidade, meses sem se ver, que foi recompensado com  um encontro de “selinho”,  com uma insatisfação da parte dela que mostrava que não queria continuar com aquilo, e mais o medo de estar repetindo tudo novamente.   Sua face era mais fria, seus gestos diante minha presença eram evitáveis.  Era uma roda de amigos, músicas, gargalhadas, e mais alguns casais, alguns completamente fora de sentido, elas davam mais bola ao outro companheiro ao lado, do que ao seus parceiros originais  que se distraiam na conversa com  latinhas de cerveja nas mãos,  o casal que estava na nossa frente era a melhor amiga da minha namorada, com o namorado dela, o que era de dar inveja, ela se atirava na frente dele, com gestos de ciúmes protegendo ele dos olhos que estavam em volta, tudo na mais saudável brincadeira, claro.  O mesmo que não estava acontecendo comigo, ao contrário, estava mais pra lá do que pra cá, e estava horrível disfarçar junto com a minha querida e amada garota o tempo todo, nos sentíamos mal. Eu a abraçava mas isso causava um desconforto a ela, que conversava com uma outra amiga sua, e eu dava espaço, como pede a educação, de instantes em instantes ela pegava em minha mão, ou se enganchava em meu braço, o que se notava que era apenas por uma passagem de sono ou preguiça, e eu naquele momento era como um travesseiro.
   Logo após enquanto eu dava umas voltas no bosque onde se localizava o quiosque da churrasqueira, eu a via no interior do quiosque com sua amiga em um bom papo,  o que a deixava melhor e a vontade, nesse tempo, eu também conversa com a rapaziada, a média que nos traz a conquista na amizade.  Em alguns instantes ela vinha ali fora, me abraçava, permanecia ali com os meus braços em volto dela, mas o que me doía é que eu sentia que ela estava cumprindo uma obrigação, que todas as garotas acompanhadas dali estavam com seus parceiros, ela não fazia por puro prazer de estar comigo na minha companhia.   A hora de ir embora é que foi tensa, ao embarcarmos todos em nossos veículos, ela ligou para seu pai, para busca-la, isso sem nenhum problema,  mas embarcaríamos com um amigo até a saída, por motivos de segurança, é claro, mas deu a ver, que ela ainda no quiosque, foi a primeira a se levantar do meu lado e sair, sem nem se quer, se virar em direção aos meus olhos,  em embarcar, sem destreza no carro, como se eu não estivesse ali, não fizesse parte dela, naquela noite e em vários dias atrás, tudo se resume em uma conclusão, toda mulher quando não te coragem de dizer que não quer mais você, ela te passa um recado, ela te ignora, ela te evita, e esse era o recado naquele exato momento.   São estas horas que um homem sente três coisas, raiva, dor, e revolta.  Ela embarcou e atirou bem no canto, sua amiga sem sacar nada esperava que eu entrasse, mas eu sabia de tudo, e estranhamente dei a ela a liberdade de embarcar, se pôs no meio, enquanto eu fiquei no outro canto, então, com as mãos fiquei massageando levemente os cabelos da minha da garota que se dizia ser minha  parceira, e ela retribuiu fazendo o mesmo, um ótimo disfarce dos dois, e claro, e amiga dela se sentiu atrapalhando.
   Enfim ao sairmos portão a fora,  o pai da minha parceira chegou, e ela se despediu de nós, e disfarçadamente me deu um beijo que foi no rosto, mas seu pai não tinha a visto, ela fez sinal, ele retornou, então ela novamente se inclinou e me deu um selinho na boca, sem sabor, sem nada, era o fim. 
   Cheguei em casa, esperei amanhecer o dia, lhe mandei sms, e claro que a resposta não veio, só a tarde no bate papo, eu chamei, ela veio com a história de sentimentos confusos, enfim, dizer tudo o que vi o tempo todo, ela não sabia o que dizer, ou era falta de coragem, ou vergonha de sua imaturidade, misturado com o medo, de ter feito tudo errado, que faltava amor, algo que segundo ela, não sentia, não corresponderia ao meu sentimento.  Enfim, fomos bons amigos um dia, mas o complicado é quando você chama a atenção dela  mais do que só amigos, se ela errou, eu posso ter errado mais, mas aceitei, sabendo que seria a esse ponto que as coisas chegariam.  A parte muito bem feita que eu fiz, foi tirar a dúvida dela, sobre qual era o sentimento que ela sentia por mim, afinal de que  forma eu chamava a atenção dela, era amizade ou algo mais, enfim nem ela sabia, mas participei da aula que ela teve, como instrutor, claro que não me senti  bem, muito menos ótimo, mas foi o que ocorreu.
   No outro dia, eu estava sentado em um banco no parque, então eu a avistei vindo até mim, seus cabelos pretos, balançavam ao vento, estavam lindos, e seu rosto completamente morno em minha direção, seria uma conversa, última. O fim se resume no que está dito logo acima, e assim foi.
                                                                        ...

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

SONHO


O sonho é um único lugar, só nosso,é lógico, onde ninguém invade, só participa dele, aquela pessoa que for convidada, pelo seu pensamento, ou pelo pensamento dela ao se deitar e antes de dormir, projetar a nossa imagem na cabeça dela,e assim a nossa mente pode convidar a puxa-la e trazer ela pra perto de nós, fazendo de nossa imagem, com a imagem dela, a imagem de duas pessoas, de um amor,onda a imagem de nós dois,se reflete juntos,dividindo a alma e o calor, isso está dentro da imaginação noturna, que é a nossa fábrica de idéias durante o sono.
E o melhor de tudo, ali dentro,no interno,do foco dessa linda imaginação profunda, eu sei que ninguém irá tirá-la de mim,nem mesmo o meu próprio sono, quando eu acordar, porque esse sonho irá ficar registrado ali,e eu posso imaginá-lo acordado quando eu quiser, e ali ela sempre estará comigo, ela não me dirá adeus ali, e nem eu vou perde-la ali para outra pessoa.
Porque somente ela, entrou ali, quando pensou em mim ao dormir, e da mesma maneira que eu sussurrei o nome dela,ao pedir "cuide bem dela" ao me deitar.
Mas a minha única certeza,é que ali dentro ela é,e sempre será toda minha.

EU,PROCURADOR DE MIM



Eu, procurador de mim, eu sigo á uma estrada, em busca de mim, mas eu não consigo encontrar meu ser, somente depois que bato com um brilho, onde se reflete minha imagem, o brilho dos olhos, que pertencem a você. Eu me vejo bem lá no fundo, em meio ao verde que contorna a minha face, eu sinto que você me puxando, para seu interior, onde eu me apego abraçado sobre o seu coração, e então eu vejo que estava o tempo todo dentro do seu peito, á muito tempo, quando eu me perdi, e eu não conseguia me encontrar, foi quando você me deixou, quando seu sentimento já não batia mais por mim.
Foi então, que no mesmo instante, em que seus lábios deram as formas, para as palavras, que sua boca impulsionava para fora de "adeus", todos os registros, do carinho, dos cabelos longos, que deitavam sobre o meu peito, quando você adorava se sentar ao meu lado, e me abraçar, sentindo aquele calor gostoso, que vinha do nosso contato da pele, bem apertados, da macies do seu rosto  esfregando sobre o meu queixo, a cabeça apoiada sobre as minhas pernas, seus olhos que me fitavam, com um brilho imenso, a boca me pedindo beijo, o calor e os melhore movimentos, que se formavam, quando nossos lábios se tocavam, e nossos olhos fechados, que nos levava a uma imensa atmosfera muito longe dali, pra onde só o momento conhece, e só nós podiamos ver, o cochichos no ouvido que você adorava, enfim, esses e vários momentos que produzimos juntos. Acabaram, sendo lacrados no registro da minha mente, obscurecendo a minha personalidade, eles tomaram conte de mim, e eu me perdi.
No momento em que você virou as costas, eu não sabia mais onde eu estava, o que se passava apartir daquele espaço de tempo, é que você tinha me jogado para bem longe de você, onde nem eu mesmo conseguia me achar, eu já não estava mais ali, nem em seus pensamentos, então estaria onde?.
Depois desta estrada, depois que percorrer a minha procura, fui me encontrar justamente em você, mas como eu teria parado ali, em seu interior, abraçado sobre o órgão interno em seu peito que não batia mais por mim?. Hum, simples, seu coração não batia mais por mim, ele não ixalava amor sobre nós dois, mas no momento em que você me disse adeus, você não me lançou pra longe da sua mente, pra longe de tudo, você me guardou dentro de você, abraçado sobre o seu coração.


domingo, 23 de setembro de 2012

TRÊS CORAÇÕES


Exatamente as 6:30 da manhã  de terça-feira, o despertador interompe o silêncio com seu alarme, que no mesmo instante me leva a abrir meus olhos, então eu me apoio sobre a cama, com meu corpo relaxado, e sobre minhas fronhas, encharcadas por meu suor, repousa um fio de cabelo longo e castanho. Eu me levanto, sigo a cozinha, pego uma caneca com café, sento em minha poltrona, pego o meu not, passo minhas mãos sob meu rosto, e esfrego os meus olhos.
De derrepente, soa a campanhia, como eu já tinha em mente quem seria,  destranquei a porta e disse que pudesse entrar, e ela então entrou, resplandecendo toda a sua beleza, e com um sorriso lindo, que chegava a refletir sobre o vidro da minha janela, seus olhos castanhos e cabelos claros, que me deixava alucinado.
Ela sentou-se ao meu lado, e seus lábios expressaram todo o ponto de vista, que era levado até ali, e não deixava nem um de nós felizes. Lhe abracei, suas lágrimas então escorreram sobre o meu peito, tão quentes. Eu amaciava os seus cabelos, lindos e cheirosos, então eu ergui a sua cabeça, sussurrei, tranquilamente em seus ouvidos, minha boca foi em direção a dela e meus lábios a beijaram sentindo o salgado das lágrimas dela.
O amor tomava conta de nós, assim como os lábios dela tomaram conta dos meus, nossos corpos se entrelassavam, e uma corrente de suor se produzia e mantinha nossos corpos grudados, aquilo era muito gostoso, que resultaria em mais um fio de cabelo, grudado em meus lençois. Meus lábios contornavam os seus seios, e minhas mãos percorriam a extensão do seu corpo, aquilo era um momento somente nosso, e além de ser somente nosso, era algo que não podia em hipótese mão esquerda, e é claro, a outra que compatia com o par, não era minha.
Nosso amor, era algo completamente escondido, ninguém aceitaria, e eu a amava, nós dois nos alguma acontecer, na visão das outras pessoas, pelo fato de uma aliança dourada pesar no dedo de sua amáva-mos, e isso feria a alma, principalmente a dela, como ela seria feliz dessa maneira?
A separação com o marido, era algo que estava construído na mente dela, que se enganou, quando aceitou o pedido de casamento dele. Ela pensava que amava, quando a mente imatura decidiu, era algo que estava na hora de resolver, mas como?
Poderia ser tratado como inaceitável aos olhos de todos, que nem sempre sabem dar sentido as coisas. Seria fora de controle, mas era preciso, tería-mos que de alguma forma enfrentar a sociedade, e mostrar o que não era proibido.
Ela olhando em meus olhos começou a chorar. Suas lágrimas eram de dor, a dor de não amar quem dividia sua cama. 
Olhei para ela e falei: "De fato não é certo nossos corpos se encontrarem enquanto esta aliança simbolizar o compromisso com outro alguém. Não é certo antes de tudo com nós mesmos, com nossos corações e tão pouco com o amor que vem daquele que lhe chama de esposa."
Porém, ela também não devia estar com quem seu coração não escolheu, com alguém que lhe fosse obrigada beijos falsos dar, carinho mediano oferecer e amor mentiroso jurar.
- "Temos que tomar uma decisão" - Falei. - "Não temos mais como fugir do inevitável, seque suas lágrimas e vamos ao encontro de seu marido" - Completei. - "Não estou pronta para tomar esta decisão" - Disse ela. - "A decisão foi tomada no dia que nossos lábios se tocaram pela primeira vez, vamos!" - Finalizei.
Peguei sua mão e com ela sai o mais depressa que pudemos.
Chegamos ao escritorio dele e pedimos para que nos atendesse. Prontamete ele nos recebeu, foi uma grande surpresa ver sua amada ali, já com os olhos vermelhos e razos d'água, junto à mim, seu melhor amigo.
- "O que está havendo?" - Perguntou ele - "Temos que confessar algo, que tenho certeza, doera em todos nós, porém se faz necessário!" - Falei para ele. Ele olhou para sua amada e perguntou:" o que aconteceu meu amor?" 
Ela já com lágrimas escorrendo dos olhos, falou: "Sou amada, porém meu coração não é seu. Sei que errei quando está aliança em meu dedo deixei você colocar. Não posso ir contra meu coração, contra minha verdade e razão. Minhas atitudes mostram que apenas gosto de você, mas meu amor não é seu. Tive que outra boca beijar, outro corpo com o meu envolver para saber que não é você que vejo no meu amanhã, me perdoe por não te amar."
Assim que ela terminou de falar, ele ficou sem reação, virou então o seu rosto em minha direção e falou: "E você amigo, o que tem para me revelar?"
Engoli a saliva e então disse: "O que tenho para revelar é que não mereço sua amizade, talvez nem seu perdão. Você compartilhava sua vida comigo e em segredo eu tinha aquela que você amava muitas manhãs comigo. Para muitos algo proibido, errado, e concordo, é um erro enganar e também enganar-se. Porém, vejo que mais errado que uma mulher comprometida envolver-se com o melhor amigo de seu marido, é, viver da mentira, é estar com quem não se ama apenas para ficar bem aos olhos da sociedade e construir uma familia fadada as mágoas e tristezas de escolhas erradas. Não escolhemos quem amar, o amor apenas acontece, e por ironia do destino aconteceu conosco. É tudo que tenho para lhe falar."
Assim que terminei, ele olhando para nós dois que neste instante de mãos dadas choravámos, olhou para ela e falou: "Eu sempre soube que você não me amava, mesmo que nada me falasse, seus olhos lhe traíam, seus gestos não correspondiam suas palavras e sabemos que esta aliança não significa nada, não tem o poder de unir dois corações, ela apenas simboliza a união, mas unir, ela não consegue." - Continuou agora olhando para mim - "Fico feliz que o coração dela tenha escolhido você que bem conheço, que sei que de fato fará ela feliz de uma forma que eu não seria capaz, só se faz alguém feliz quando se esta feliz. Estimo muito seu caráter, sempre me espelhei em você e não é a toa que sempre foi meu melhor amigo. Apenas me pergunto porque demoraram tanto para me falar o que a tempos eu já sabia."
Quando fui falar ele me interrompeu: "Não fale nada, está é uma resposta que deve ficar com você." - Tirou a aliança do dedo, colocou sobre a mesa e finalizou: "A partir de agora vocês podem se amar sem culpa, pois amar nunca foi nem será proibido. Quero que saiam por aquela porta e sejam felizes juntos, mas, não esperem que eu esteja por perto, não esperem que eu ache tudo normal, tão pouco achem que meu peito neste instante não chora, sim ele chora, porém sei que seria inútil lutar contra o amor. Eu amei e ainda vou amar, mas sei que por amor também se deixa quem se ama, se isto for algo que faça a outra pessoa feliz. Agora meu amor próprio grita para que ao sairem por aquela porta, também saiam da minha vida."
Sem nem uma palavra, levantamos e saímos. Lá fora o mundo parecia outro, nos sentimos livres para amar e ao mesmo tempo sentiamos que um pedaço de nosso coração havia ficado naquela sala. 
Assim os dias seguiram, cada um fazendo suas escolhas e seguindo seus destinos, e no fim de tudo não existiu perdedores, apenas um campeão, o amor... 

sábado, 22 de setembro de 2012

NOITE FRIA


Em uma noite fria de inverno,onde todos prezam pela preocupação,de estar sozinho, ou sentindo falta de alguém, todos se encolhem e mergulham nas distrações,tentando se libertar,disso que encaram como um problema.
Talvez eu adore,mergulhar ainda mais nesse pensamento, deitado enrolado sobre uma manta e um cobertor.
Eu sinto os braços dela, que entrelaçam o meu corpo, suas pernas que se dobram vestindo o meu abdômen,e se entrelaçando por trás das minhas, o toque suave e quentinho do seu rosto, abaixo do meu pescoço em meu peito,o que me faz sentir o cheiro dos seus cabelos longos, um cheiro indiscutível,que leva a melhor sensação, de sentir fluindo,o seu beijo quentinho, ao erguer a cabeça,e eu poder olhar o rosto dela,e seus lábios umedecidos e quentinhos, tocarem os meus,e ela tocar o seu rosto em mim,respirando o cheiro que á leva a sentir uma ótima sensação com ela mesma e eu, e beijando o meu rosto, como se seus lábios penetrassem nele, uma das melhores sensações que se pode sentir e guardar, aquele beijo que fica ali, e que faz o peito agir naturalmente,e se sentir cada vez melhor,e deixar todo o momento mais doce,as mãos dela passam a massagear o corpo, cada toque, que deixa você viajar em uma fantasia mais profunda,e sem falar na melhor sensação, melhor coisa que adoramos ter, e o melhor, quando isso permanece e se repete várias e várias vezes.
O corpo colocado, suas pernas quentinhas entrelaçadas nas minhas,um calor que nós fabricamos, e é capais de aquecer mais forte que qualquer lareira,quando o coração está mergulhado em chamas também.

SERÁ?


Entre as linhas, curvas que se embargam, na direção da mente, dentro de nossas cabeças,se introduzindo no fundo da nossa imaginação, que é reconhecida como uma ilusão, quando não a colocamos para fora, em forma de idéias ou acontecimento físico, agente fica e imagina.
Como é recordar, todo aquele amor, que existiu entre nós dois, todo aquele calor, o toque das suas mãos, seus dedos, que se entrelaçavam nos meus, o calor intenso das mãos, que fortemente apertadas, podiam dar brilho e nitidez a prata das duas alianças, se refletindo fortemente como o sentimento que habitava dentro de nós, o calor físico do seu corpo encostado no meu, aquele calor que nos move, e nos introduz a milhares de pensamentos momentâneos, pensamentos que hoje dão lugar a esta lembrança. 
Será que um dia ela será minha?! Será que está lembrança fugirá do interior da mente, onde está registrada, e voltará a forma física original, onde eu viverei tudo novamente e para sempre?!
Ou talvez eu deva somente alimentar dentro de mim, a amizade que elas implantaram com carinho sobre mim,em minha personalidade, e deixar que cada amor que eu conheci, permaneça quieto dentro da minha própria ilusão?!
Será que eu devo me isolar de amar alguém novamente, e ser amado novamente,e ajudar a semear somente o amor dos que vivem a minha volta?!
Ou será que eu devo, transformar essas lembranças da ilusão, que está comigo mesmo e guarda-la para viver a realidade com alguém novamente?! 
O que será, um dia será, e qual será?!

UM ENCONTRO REAL DA DOCE IMAGINAÇÃO

Sentado dentro de ônibus de viagem, eu olhava fixamente para a janela, contemplava cada campo, coqueiros, cada paisagem de natureza, que muitas vezes só mesmo a beira de uma rodovia na estrada dentro de ônibus temos tempo para ver e poder fitar por instantes, deixando a imaginação se unir a esses momentos, e olhando e seguindo, eu imaginava como seria chegar ao meu destino, e ver aquela pessoa, que a muito tempo eu somente via suas palavras em um monitor, e ouvia sua voz linda e suave pelo telefone todas as noites antes de dormir, as mensagens que vibravam ao chegar ao meu aparelho, e claro ler o que nos deixava com pingos de alegria por todo o dia, eu imaginava então poder ver aquela garota linda, meiga, que eu ja me relacionava mesmo sendo a distância, uma cidade e outra, que eu ja beijava várias vezes em pensamento antes de dormir, e nas horas que precisava estar com alguém. Eu desço em uma rodoviária, no horário estipulado que eu estaria ali, meu celular vibra em meu bolso, seria ela ligando? com certeza, ao atender, senti aquela voz que ecoava em meus ouvidos, e aumentava a pulsação do meu coração, eu ja estava ali, e era só ela vir, e o encontro real acontecer, e ver quem era eu que ela esperava, quem eu mesmo esperava, nos conhecermos, depois de um relacionamento praticamente bonito, mas que ainda não era real olhando intensamente pelo lado da física. Ela disse toda contente que estaria ali em dez minutos, desliguei o aparelho, e aguardei na entrada central da rodoviária, sabendo que veria a bela garota, que eu conhecia por fotos e a maciez da sua voz. Aguardei exatos dez minutos, quando de repente vi uma garota que atravessava a rua, em passos acelerados e engraçados, com se o seu coração quisesse pular pra fora do peito, ela estava de cabelos curtos, a altura do pescoço, um estilo legal de se vestir, eu fixei meus olhos nela, ela se aproximou, diante do passeio principal, reto onde eu estava, meus olhos se fixaram nela, e os dela deram de encontro aos meus, agente estava se reconhecendo, como se estivemos vividos juntos algum dia, era como uma mágica linda, ela fez um sinal e eu corri em direção a ela, chegando perto eu vi, era ela, eu estava vendo a pessoa que eu amis queria de verdade, a realidade tomou conta de nós, nos atiramos em um abraço apertado, então eu podia sentir o seu cheiro, o cheiro do seu cabelo todo preto, tocando o meu rosto, era uma realidade que eu não queria deixar escapar, em frações de segundo, seus lábios tomaram conta dos meus, e eu me entreguei por total, a melhor sensação do mundo, nossos lábios nos levaram a unir todo o pensamento ardente e as palavras que nos cativavam, como se um dia agente houvesse estado juntos, pra mim aquilo era uma mistura, um sentimento, um calor humano, que nos levava ao mais profundo sentimento, e pensamento, dentro de nós mesmos, era só nós dois e mais nada, segundos que foram a melhor eternidade, o beijo que mostrou o que poderia ser o nosso futuro, em uma entrega total, ao soltar os lábios, sua voz ecoava com um "oi", e os lábios vermelhos largos, o produziam mostrando a beleza e a delicadeza do que os meus acabavam de se unir, era o destino em foco se realizando. Ao caminharmos nossas mãos estavam grudadas, abraços apertados, em uma caminhada que seria a mais feliz e realizada, um sonho de uma manhã de sábado, uma grande liberdade que muitos adorariam ter. Foi um momento que se seguiu com uma trajetória de 3 viagens ou mais, foi uma realização de encanto e sonho, que claro ela não cresceu, nem por anos, nem por décadas, digamos que pode não ter tido um final chamado de final feliz, mais o que isso importa afinal? Se foi um sonho ou uma ilusão é a melhor lembrança que a mente pode ter guardada, e recriar pra ser lembrada e dita várias vezes, sempre que vale a pena. Afinal sendo boa, é um ótimo trabalho para o coração, e alívio pra quem houve.